Escola Gênesis.

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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Reino Unido e suas idéias para um Partido Democrata...

O Partido Liberal-Democrata britânico, do candidato Nick Clegg, apresenta um programa eleitoral com a promessa de construir um Reino Unido mais justo e pede aos eleitores que apostem em algo novo. A sigla surge como a terceira força para as eleições 2010, acreditando que é a alternativa mais viável contra o bipartidarismo tradicional britânico entre trabalhistas e conservadores.

O plano de governo, detalhado em 103 páginas, possui quatro pilares políticos: impostos justos, maior atenção às crianças, economia mais justa e transparência na política.

O primeiro pilar do plano eleitoral liberal-democrata almeja cargas tributárias mais justas que impeçam os mais ricos de se aproveitarem de lacunas legais para não pagar impostos. Dessa forma, o partido quer, entre outras coisas, estabelecer um imposto sobre as propriedades que superem 2 milhões de libras (cerca de 2,2 milhões de euros).

O segundo pilar é a reforma do sistema educacional, com a redução do número de crianças nas salas de aula e priorizar o ensino individual dos estudantes. A intenção é investir 2,5 bilhões de euros nas escolas para alavancar o aprendizado dos alunos. Além disso, o Partido Liberal-Democrata planeja qualificar mais os professores, incrementando a formação de ambos através do Programa de Pós-Graduação e do Primeiro Ensino.

O terceiro é uma reforma econômica por meio da ruptura dos grandes bancos, para dividi-los entre bancos de investimento e bancos comerciais. Com essa divisão das áreas bancárias, o partido acredita que os cidadãos não terão de se sentir frustrados perante os excessos e a cobiça dos bancos. A intenção dos liberais-democratas também é a de aumentar os proventos dos trabalhadores do setor público em 400 euros, além de restaurar a ligação entre a pensão de base do Estado e os salários.

O quarto pilar para os liberais-democratas é a reforma constitucional, com a reforma eleitoral e a possibilidade de que os deputados corruptos, envolvidos nos recentes escândalos de gastos, possam ser expulsos do parlamento. Os liberas-democratas querem dar poder para que os cidadãos britânicos demitam os parlamentares envolvidos em denúncias de corrupção, além de criar maneiras de divulgar com transparência à sociedade como estão os gastos publicos. Nick Clegg, se eleito, quer desenvolver um projeto de lei que restaura a liberdade civil, garantindo a atuação do cidadão britânico

líderes da Índia e Paquistão se reúnem para melhorar relações...

Os premiês da Índia e do Paquistão tiveram "conversas muito boas" na capital do Butão e concordaram que as relações entre eles deveriam ser normalizadas, disse nesta quinta-feira a secretária de Relações Exteriores indiana, Nirupama Rao.

O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, e seu colega paquistanês Yousuf Raza Gilani estão no Butão para uma cúpula de líderes sul-asiáticos. Essa foi a primeira reunião entre os dois líderes em nove meses.

"Ministros e secretários de Relações Exteriores devem se reunir o mais rápido possível", disse Rao a jornalistas depois da reunião.

A declaração de Rao demonstrou algum progresso nas relações entre os dois rivais que estiveram congeladas desde os ataques de 2008 a Mumbai. A estabilidade entre as duas potências nucleares é vista como crucial para ajudar nos esforços, liderados pelos EUA, de trazer paz ao Afeganistão.

A Índia suspendeu um demorado processo de paz com o Paquistão depois dos ataques a Mumbai, responsabilizando militantes do país vizinho. Islamabad quer a retomada dos diálogos, mas Nova Délhi já disse que isso deveria ocorrer apenas se os mentores do ataque fossem punidos pelo Paquistão.

Segundo analistas, a reaproximação de Islamabad foi uma medida altamente política para Nova Délhi, mas um empurrãozinho de Washington e as opções diplomáticas cada vez menores fizeram com que a Índia se abrisse aos diálogos.

Notícias sobre o mundo...

A possível erupção do Vesúvio, vulcão próximo a Nápoles, é uma fonte de preocupação para a Defesa Civil italiana, que estuda ampliar a zona considerada de risco e organiza novos planos de evacuação.

Os problemas gerados pela erupção do vulcão islandês Eyjafjallajokull fizeram a Itália lembrar o perigo sempre latente de uma erupção do Vesúvio, no sul do país.

"O Vesúvio é o maior problema da Defesa Civil", explicou o chefe do organismo, Guido Bertolaso, que tem uma ampla experiência em catástrofes naturais, como o terremoto que devastou a região dos Abruzos em abril do ano passado.

O vulcão está agora no que os vulcanólogos chamam "ciclo de repouso", o que não quer dizer que não possa despertar de uma hora para outra.

Em março de 1944 o Vesúvio mostrou novamente a sua pior cara, com uma forte erupção que felizmente não causou vítimas, assim como a 1906, as duas únicas erupções registradas no século XX.

Em 1631 a atividade do vulcão causou mais de mil vítimas, embora a pior erupção tenha sido a do ano 79, que deixou dois mil mortos e sepultou as localidades de Pompéia e Ercolano.

Mas a situação mudou desde a última erupção nas bordas do Vesúvio. Em 60 anos a área, chamada de "zona vesuviana" passou de quase desértica para uma das áreas de maior densidade populacional da Europa, devido, sobretudo, à construção em massa de imóveis ilegais.

Bertolaso denunciou que muitas pessoas construíram com o dinheiro público que ganharam para fixar residência em uma área longe da "zona vermelha", mas alugaram sua casa anterior na encosta.

Na atual "zona vermelha" - sinalizada pela Defesa Civil e que tem um raio de 9,12 km - há 18 municípios com cerca de 700 mil habitantes.

Atualmente, revelou Bertolaso, se estuda ampliar a área de perigo, por isso que um eventual plano de evacuação poderá incluir cerca de um milhão de pessoas.

O chefe do organismo assegurou que não há porque se alarmar, "que se trata apenas de prevenção". No último documento da Defesa Civil, do dia 2 de abril, se afirma que "não se registram fenômenos precursores de início de uma possível atividade eruptiva em breve".